Vendas de automóveis e de comerciais leves das marcas associadas da ABEIFA caíram 6,1% no primeiro semestre de 2015, na comparação com 2014

Publicado em 10/07/2015

Em junho os emplacamentos cresceram 11,2% na comparação com o mês de maio e 44% em relação a junho de 2014


O aparente expressivo crescimento das vendas de veículos e de comerciais leves das associadas da ABEIFA no comparativo com o mês de junho de 2014 ocorreu devido aos emplacamentos de unidades que começaram a ser produzidas no Brasil por marcas que, além de importar, passaram a ter fábricas no País


São Paulo, 6 de julho de 2015 – As marcas associadas da ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) emplacaram 9.362 unidades no mês de junho, ante as 6.483 registradas em junho de 2014, mês que foi identificado como o de pior resultado desde fevereiro de 2010, atingindo crescimento de 44%.


Desse total, 5.104 são veículos e comerciais leves importados e 4.258 são modelos fabricados no Brasil por associadas que recentemente começaram a produzir no país. Em junho de 2014, a venda de unidades produzidas no Brasil foram somente 176 unidades.


“O desempenho de nossas associadas em 2015 precisa ser analisado de forma detalhada, pois neste ano algumas marcas passaram a produzir no Brasil, o que introduziu uma nova categoria de vendas para nossa entidade. A partir de agora, passaremos a divulgar os resultados de nossa associação identificando ao mercado os emplacamentos de unidades importadas e o de unidades fabricadas no Brasil”, informa Marcel Visconde, presidente da ABEIFA.


Na comparação com o mês de maio, quando foram registrados 8.422 emplacamentos, o crescimento foi de 11,2%. No acumulado do primeiro semestre de 2015, foram emplacadas 44.683 unidades ante as 47.573 registradas no mesmo período de 2014, resultando queda de 6,1%.


É importante destacar que estamos falando de 28 marcas que juntas venderam no semestre menos de 45 mil unidades, o que representa 3,5% de participação no mercado total de vendas de veículos e comerciais leves. Esse resultado preocupa o setor e as empresas que têm feito investimentos significativos tanto para importar, como para instalar suas fábricas e produzir no mercado local”, complementa Marcel Visconde, presidente da ABEIFA.